Há cinco anos em queda livre no Campeonato Brasileiro e colecionando decepções, o Santa Cruz jamais deixou de ter o apoio incondicional da sua fiel torcida. Os números e a dedicação comprovam. Torcedores apaixonados, que não conseguem compreender a razão de tamanho sofrimento. Tanto que a busca por essa explicação ultrapassou as quatro linhas do gramado. Entrou no universo das mandingas, no mundo da "força negativa" dos nomes, números e pessoas. "Sobrenatural" que, neste domingo, contra o Potiguar, no Arruda, precisa ser superado de qualquer forma.
As teses diante do fracasso se multiplicaram durante este período de queda. É como se, a cada tropeço, surgisse uma explicação nova. A última, inclusive, partiu do atacante Brasão, após o empate do Santa Cruz em 1 x 1 contra o Confiança/SE, no Arruda. "Deve ter alguma cabeça de sapo enterrada atrás das barras, não tem outra explicação", disse. Esta é a teoria da vez. Que ganhou até a "confirmação" deum especialista. Explicação que é apenas mais uma.
Antes dos sapos, houve quem enxergasse na principal torcida organizada o motivo de tantas decepções. Para eles, a negatividade da palavra "inferno", que dá nome ao grupo e é repetida inúmeras vezes em cada partida do Santa Cruz. A mesma torcida, no entanto, acompanhou e gritou bastante na vitoriosa trajetória do time em 2005. Aliás, neste ano, a referida torcida está "intrigada" da equipe. Vive com as faixas de cabeça para baixo e protestando. Fatores que, teoricamente, descartam a possibilidade sobrenatural relacionada a um castigo celeste.
O exorcista - Responsável pela atual "teoria do azar", o atacante Brasão tratou de exorcizar o mal tricolor. Ou pelo menos anunciar o dia do exorcismo. "Domingo pode ter cabeça de coruja, de boi, sapo enterrado, o que for. Nós vamos vencer e desenterrar tudo isso por essa torcida maravilhosa, que não merece mais se decepcionar", garantiu o "mestre das palavras", que doou 50 ingressos do jogo contra o Potiguar para a torcida tricolor.
Já o meia Jackson, por exemplo, um dos mais experientes do elenco coral, acredita que a partir da partida contra o Potiguar tudo terá que ser diferente. E, para isso, já tem a receita: pensamento positivo. "Precisamos vencer para dar mais tranquilidade ao grupo. Esse jejum de vitórias em casa precisa acabar. A gente até joga bem, cria chances, mas a finalização não é eficaz. Precisamos ter pensamentos mais positivos", afirmou, que pelo jeito também é daqueles que creem na força das palavras e dos pensamentos.
Santa Cruz
Tutti, Osmar, Leandro Cardoso, Menezes e Paulo César; Dedé, Léo, Jackson e Elvis; Joelson e Brasão. Técnico: Givanildo Oliveira.
Potiguar-RN
Weldell; Diego Maradona, Jackson, Buxa e Climicio; Alemão, Rafael, Paulinho e Silas; Ítalo e Kaká. Técnico: Jr. Xavier.
Local: Estádio do Arruda. Horário: 16h. Árbitro: Gleidson Santos Oliveira (BA). Assistentes: Luis Carlos Teixeira (BA) e Marcos welb (BA). Ingressos: R$ 10 (preço único).
As teses diante do fracasso se multiplicaram durante este período de queda. É como se, a cada tropeço, surgisse uma explicação nova. A última, inclusive, partiu do atacante Brasão, após o empate do Santa Cruz em 1 x 1 contra o Confiança/SE, no Arruda. "Deve ter alguma cabeça de sapo enterrada atrás das barras, não tem outra explicação", disse. Esta é a teoria da vez. Que ganhou até a "confirmação" deum especialista. Explicação que é apenas mais uma.
Antes dos sapos, houve quem enxergasse na principal torcida organizada o motivo de tantas decepções. Para eles, a negatividade da palavra "inferno", que dá nome ao grupo e é repetida inúmeras vezes em cada partida do Santa Cruz. A mesma torcida, no entanto, acompanhou e gritou bastante na vitoriosa trajetória do time em 2005. Aliás, neste ano, a referida torcida está "intrigada" da equipe. Vive com as faixas de cabeça para baixo e protestando. Fatores que, teoricamente, descartam a possibilidade sobrenatural relacionada a um castigo celeste.
O exorcista - Responsável pela atual "teoria do azar", o atacante Brasão tratou de exorcizar o mal tricolor. Ou pelo menos anunciar o dia do exorcismo. "Domingo pode ter cabeça de coruja, de boi, sapo enterrado, o que for. Nós vamos vencer e desenterrar tudo isso por essa torcida maravilhosa, que não merece mais se decepcionar", garantiu o "mestre das palavras", que doou 50 ingressos do jogo contra o Potiguar para a torcida tricolor.
Já o meia Jackson, por exemplo, um dos mais experientes do elenco coral, acredita que a partir da partida contra o Potiguar tudo terá que ser diferente. E, para isso, já tem a receita: pensamento positivo. "Precisamos vencer para dar mais tranquilidade ao grupo. Esse jejum de vitórias em casa precisa acabar. A gente até joga bem, cria chances, mas a finalização não é eficaz. Precisamos ter pensamentos mais positivos", afirmou, que pelo jeito também é daqueles que creem na força das palavras e dos pensamentos.
Santa Cruz
Tutti, Osmar, Leandro Cardoso, Menezes e Paulo César; Dedé, Léo, Jackson e Elvis; Joelson e Brasão. Técnico: Givanildo Oliveira.
Potiguar-RN
Weldell; Diego Maradona, Jackson, Buxa e Climicio; Alemão, Rafael, Paulinho e Silas; Ítalo e Kaká. Técnico: Jr. Xavier.
Local: Estádio do Arruda. Horário: 16h. Árbitro: Gleidson Santos Oliveira (BA). Assistentes: Luis Carlos Teixeira (BA) e Marcos welb (BA). Ingressos: R$ 10 (preço único).
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