Bola na Trave Pernambuco

COPA DE 2014

domingo, 26 de junho de 2011

Voltamos de pois do São João.

Depois do recesso do São João estamos de volta para uma longa semana onde o BOLANATRAVEPE com sua parceria com o BLOGDOTORCEDOR e o BLOG DO SPORT,irá cobrir a Copa América de Futebol.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Salgueiro tem elenco para montar três times e deixar 6 jogadores de fora

Nos treinamentos coletivos que o Salgueiro costuma realizar no Ademir Cunha, em Paulista, é comum ver a cena de vários atletas correndo em torno do gramado. Correm até se cansar. Isso porque, dificilmente, eles terão oportunidade de atuar até nos treinos. Para entender o caso, é preciso fazer uma conta simples. O atual elenco do Carcará conta com 39 peças. O suficiente para montar três times e ainda deixar mais seis jogadores de fora.
Na realidade, esse inchaço no grupo não foi algo planejado. Contudo, o cenário de grande visibilidade nacional atraiu alguns atletas para o Carcará. "Se aparecer jogadores interessantes e na nossa realidade, a gente vai acertar. Qualidade não se nega", resume o gerente de futebol Fernando Alves.

Para ser ter ideia da quantidade de jogadores, o treinador Neco conta com sete zagueiros,dez meias e oito atacantes.Apesar disso, o dirigente ainda garante que dispensas não são levadas em conta. 
A intenção é deixar um leque de opções para o técnico manter o bom aproveitamento do Salgueiro, que está na 12ª posição com oito pontos somados.
"A gente não pensa em dispensar agora. Em uma competição longa como essa, é preciso ter opções para montar a equipe. É muito comum ter jogadores suspensos e machucados", afirma Alves.
Por outro lado, Neco já deu declarações afirmando que pensa em contar com um grupo de até 30 jogadores. Com isso, vários atletas, muitos frutos de parcerias, devem ficar no grupo apenas para ganhar experiência. Um exemplo pode ser os cinco jogadores vindos do Vasco. Eles estão no clube há mais de um mês e sequer foram regularizados.
Outro motivo que leva a entender porque o elenco sertanejo ainda continua inchado é a folha salarial, que não foge da realidade do clube. Especula-se que o custo mensal com os jogadores esteja perto dos R$ 200 mil.

Glédson pode completar 100 jogos pelo Timbu

 
 
O goleiro Gledson tende a realizar o jogo de número 100 com a camisa alvirrubra, diante da própria torcida. Com 97 partidas completadas com a camisa 1 do Náutico, o arqueiro tem dois duelos fora de casa à frente - ABC, em Natal, e Duque de Caxias, em Macaé. Depois dos dois confrontos, hora de retornar aos Aflitos para encarar o Guarani, próximo dia 2 de julho.

Para Gledson, nada como completar a histórica marca em sintonia com o torcedor alvirrubro. De preferência, com Aflitos, como ainda não se viu nesta Série B, após dois triunfos consecutivos. "Serão duas partidas complicadas e temos que jogar com atenção se quisermos vencer. Vai ser difícil, mas podemos somar os seis pontos", declarou, em entrevista publicada pelo site oficial do Náutico.

Gledson enxerga evolução do time, haja vista os cinco jogos sem derrota neste Campeonato Brasileiro. "Nosso time está evoluindo, ganhando corpo. Mas penso que podemos crescer mais", avaliou.

Gledson foi contratado em agosto de 2008, após se destacar com a camisa 1 do Santa Cruz, apesar do rebaixamento do time tricolor à Série D. Amargou a reserva por vários meses até ser escalado para ocupar a vaga de Eduardo. Não conseguiu manter o Timbu entre os times da elite nacional. Disputa a segunda Série B, depois de dois estaduais de objetivo fracassado. Quer alçar o Alvirrubro à Série A, lugar onde acredita que o clube merece estar.
Inquérito concluiu que Carlos Ramos, à esquerda, fez denuncia caluniosa
Foto: Breno Pires
Super Esportes 

A novela do suposto suborno do meia Eduardo Ramos pode estar chegando ao fim. O delegado que ficou responsável pelo caso concluiu o inquérito e revelou o resultado de sua investigação à imprensa, no início da tarde desta segunda-feira, na sede da Polícia Civil de Pernambuco. De acordo com Joel Venâncio, o grande causador de toda essa polêmica história é Carlos Ramos, pai e empresário do meia do Náutico. Agora, o pai do atleta será indiciado ao Ministério Públido de Pernambuco (MPPE) e pode pegar pena de dois a oito anos atrás das grades.

A conclusão do inquérito será avaliada pelo MPPE em até 15 dias. O Ministério pode arquivar, acatar, ou seja, oferecer a denúncia ao judiciário ou até solicitar novas diligências policiais. Esta última opção só aconteceria se o inquérito não estiver convicente. Provavelmente, a denúncia vai ser acatada. Caso o caso seja encaminhado para um juiz, ele poderá ouvir todas as testemunhas novamente. Se Carlos Ramos for condenado neste julgamento, ele estaria enquadrado no artigo de número 339 do Código Penal Brasileiro. Como dito acima, com pena que varia de dois a oito anos de cadeia. Mas dependendo do juiz, Carlos Ramos pode terminar em liberdade e poderá ser punido de uma forma alternativa.

No total, 19 pessoas foram ouvidas durante os dias de invetsigação. O delagado Joel Venâncio explicou com detalhes como se deu a conclusão do inquéito e ainda mostrou dois vídeos. No primeiro, a entrevista coletiva cedida pelo pai do jogador no dia em que o suposto suborno por parte do Sport teria sido oferecido. "Vejam que ele (Carlos Ramos) afirma ter recebido várias propostas para que o seu filho não jogue por R$300 mil as finais do Pernambucano, só que ele não deixa nada claro. Pelo contrário, o que ele diz nesta entrevista, depois ele me fala de outra forma. As controvérsias começam daí. Ele não tem uma versão para nada. Todo depoimento as coisas mudam, ficam distorcidas".

Na outra filmagem, aparece uma discussão acalorada no estacionamento do restaurante Família Giuliano, localizado no bairro de Boa Viagem. Neste segundo vídeo, fica claro que o diretor alvirrubro Toninho Monteiro está mais revoltado com Carlos Ramos do que com Daniel Souza (genro do diretor rubro-negro Severino Otávio) ou com qualquer outra pessoa. "Neste vídeo, mesmo sem áudio por se tratar de uma câmera de segurança do estabelecimento, a gente percebe a indignação do diretor do Náutico ao ver Carlos Ramos. Ele chega mostrar os punhos fechados bem próximo do rosto do pai do jogador. Parece até que vai bater no pai de Eduardo", disse.

Em resumo, o delegado contou o que diz seu inquérito: "O pai do jogador estava fazendo um leilão entre Náutico e Sport. Aliás, ele passava grande parte do seu tempo viajando pelo Brasil e oferendo o jogador para vários clubes. Soube que isso é uma prática comum no futebol. Pois bem, há algum tempo ele oferecia 30% dos direitos federativos do jogador para o Sport. Existe aquele vídeo que o Náutico apresentou que comprova isso, onde aparece o diretor do Sport Francisco Guerra e Carlos Ramos no restaurante Bar da Praia. Neste vídeo só fica comprovado o inverso do que ele acusa, ou seja, que Carlos Ramos estava oferendo o jogador para o rival. Não teve subrono. As imagens foram feitas por um detetive que o Náutico contratou. O pai do Eduardo Ramos criou toda essa história para valorizar o jogador. Ele dizia para o Náutico que o Sport estava oferecendo mais dinheiro, e inventou que o Sport estava querendo subornar Eduardo Ramos".

"Os dirigentes do Náutico ficaram intrigados com isso, revoltados. Eles acreditaram na história e contrataram até esse detetive, a ideia do Náutico era pegar o Sport em flagrante. Então, Toninho Monteiro mandou o pai de Eduardo Ramos dar prosseguimento nas conversas, mas sempre avisar dos encontros. A ideia era usar o pai de Eduardo Ramos como isca. Então, havia o detetive e o pai do jogador tentado comprovar o suborno, mas nada foi comprovado por eles dois. Até que teve o almoço no Familia Giuliano. Desta vez Carlos Ramos sequer avisou da reunião aos dirigentes do Náutico, mas os cartolas foram avisados por algumas pessoas que estavam no restaurante e reconheceram o pai do jogador".

"Aquele encontro foi como uma traição para o Náutico. Por que ele estava escondendo o encontro, principalmente se haviam combinado de pegar o flagra? Para o Náutico, o pai do jogador estava aceitando suborno ou algo do tipo. Então, eles levaram Carlos Ramos para o clube e ele manteve aquela história toda. Ele vai ter que se explicar para o juiz, quanto ao Náutico, eu não vejo culpa no caso. O clube não estava acusando diretamente o Sport, todas as vezes os dirigentes apontavam o Carlos Ramos como a grande testemunha. Foi tudo uma armação do pai do jogador pensando em valorizar a carreira do seu filho. O pai dele é, sem dúvida, contraditório, muda datas e deixa muitas questões sem respostas conscientes. Por isso, a denunciação calunioso", finalizou o delegado Joel Venâncio.

Hélio dos Anjos se demite



Hélio dos Anjos não é mais o técnico do Sport. A notícia foi publicada agora há pouco no site oficial do clube, dizendo que ele reuniu-se com a diretoria no início da tarde desta segunda-feira (20) e decidiu que o melhor era interromper o trabalho. Mazola, dos juniores, ficará interinamente no cargo e já põe o time em campo na sexta-feira (24), diante do Criciúma, pela 7ª rodada. O nome do novo treinador só deve ser discutido a partir de sábado (24), data prevista para o presidente Gustavo Dubeux retornar da Europa.

 
Essa foi a terceira passagem do técnico pela Ilha do Retiro, onde conseguiu um aproveitamento de 55% dos pontos disputados. Nos 24 jogos disputados, entre Campeonato Pernambucano e as seis primeiras rodadas da Série B do Campeonato Brasileiro. Foram 11 vitórias, sete empates e seis derrotas.
 
As especulações sobre a demissão do técnico surgiram após a derrota para o Vitória, no último sábado (18), no Barradão, em Salvador, por 2x0. Apesar de ter sido o primeiro insucesso de Hélio na Série B, a imagem dele já vinha desgastada pelo futebol pouco convincente apresentado pelo time.
 
O Sport chegou a liderar a Segundona isoladamente, mas as vitórias magras - todas por 1x0 - fizeram com que o time chegasse a ser vaiado mais de uma vez e o técnico obrigado a ouvir o coro de "burro" das arquibancadas. Questionado sobre uma possível demissão ainda no vestiário, em Salvador, ele deixou a diretoria tranquila para tomar a decisão que quisesse e afirmou que uma possível multa recisória elevada não existia, já que não teria contrato com o clube.

domingo, 19 de junho de 2011

Resultados da Série A2 do Pernambucano

Olinda 3 X 0 Ferroviário
Serra Talhada 2 X 0 Decisão de Chã Grande
Timbaúba 2 X 1 Atlético Pernambucano

Figueira é 100% em casa e vence o Atlético/PR que se complica ainda mais na competição

No Orlando Scarpelli, o Figueirense, com gols no primeiro tempo, bateu o Atlético-PR, por 2 a 0, e aumentou ainda mais a crise no Furacão, que ainda não venceu em cinco rodadas neste Campeonato Brasileiro.
Com apenas um ponto, o Furacão está na penúltima posição, e consequentemente na zona de rebaixamento do Brasileiro. O Figueira, por sua vez, tem boa campanha neste início do campeonato e chegou aos dez pontos - a equipe está entre os líderes do Nacional.
Na próxima rodada, o Figueira vai a Porto Alegre, enfrentar o Internacional, no Beira-Rio, enquanto o Atlético-PR tenta a recuperação na Arena da Baixada, contra o Bahia.
O JOGO - O Figueirense começou melhor a partida, mantendo o Atlético-PR em seu campo de defesa. Aos cinco minutos, a primeira chance do alvinegro: o atacante Aloísio recebeu na área e fez o giro. Seu chute, porém, saiu à direita do goleiro Márcio. Pouco depois, foi a vez de Fernandes assustar. O meia aproveitou a sobra na entrada da área e chutou cruzado, novamente levando perigo ao gol do Furacão.
O time do técnico Adilson Batista não conseguia reagir, e o Figueira seguia mandando no jogo. Aos 13, Héber recebeu lançamento e obrigou Márcio a fazer bela defesa. Um minuto depois, Pittoni cruzou para a primeira trave, Héber deu um leve desvio, tirando Aloísio, que fechava na segunda trave, da jogada.
A equipe mandante tanto pressionou que conseguiu chegar ao gol. Héber recebeu de costa para Manoel, fez o giro e bateu firme, no canto, abrindo o placar no Orlando Scarpelli. A torcida ainda comemorava o primeiro gol, e o Figueirense ampliou, aos 19.
Pittoni lançou para Fernandes, que saiu frente ao goleiro Márcio. O camisa 1 atleticano, porém, fechou bem o ângulo e fez a defesa. No rebote, o lateral Juninho, na meia-lua, tocou por cima, marcando o segundo gol da equipe catarinense.
A vantagem diminuiu o ímpeto do Figueirense, que via um Atlético-PR nervoso, sem conseguir reagir aos dois gols de diferença. O Furacão conseguiu assustar apenas aos 35 minutos, em chute de NIeto, que passou próximo ao gol de Wilson. Cinco minutos depois, Madson cobrou falta, e Wilson praticou firme defesa.
Na segunda etapa, o Atlético-PR voltou mantendo mais posse de bola, porém não conseguia criar chances reais de gol. Assim, o Figueirense aproveitou-se de um contra-ataque para quase ampliar. Fernandes invadiu pela direita e cruzou rasteiro. Heber, atrasado, ainda se jogou, mas não conseguiu alcançar a bola.
O Furacão seguia sem incomodar o Figueirense, que tocava a bola, e assustava em contra-ataques. Aos 37, Coutinho chegou a marcar o terceiro para o alvinegro, porém o tento foi anulado pela arbitragem, que assinalou o impedimento. O alvinegro ainda marcaria mais um, mas novo impedimento não deixou que o placar mudasse.

Grêmio marca no fim e empata com o Vasco

O tempo neste domingo, no Olímpico, foi ruim. O resultado em campo era dos piores, nublado como o céu de Porto Alegre. Mas o Grêmio conseguiu abrir pequeno feixe de luz aos 39 minutos do segundo tempo, quando Roberson, evitando o que seria a derrota diante do Vasco. O gol nos minutos finais decretou o empate por 1 a 1, transformando um resultado péssimo, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, em um pontinho. Fernando Prass formado na base gremista não chegou a receber a oportunidade de ver um Olímpico inteiro o aplaudir com a camisa tricolor. A irritação da torcida durante a partida pode ser interpretada como um elogio ao goleiro do Vasco. Nos primeiros 15 minutos, ele efetuou três grandes defesas, sendo uma delas em pênalti cobrado por Gabriel.
O Grêmio pecou aonde vem expondo sua deficiência a cada vez que entra em campo. O ataque deixou a desejar. Nem mesmo vestindo o uniforme retro, inspirado no time que venceu o Brasileiro de 81 Lins e Junior Viçosa deram a força ofensiva que o time precisa. Bons tempos de Baltazar e Tarciso. O Vasco fez o seu jogo, minando a confiança gaúcha. O que faltava apareceu. O brilho de Bernardo estourou aos 31 minutos do segundo tempo, 60 segundos após ter entrado no úmido gramado do Olímpico. Em chute ao lado da área, o meia encobriu Victor, anotando o gol da vitória.
Porém, o Tricolor não desistiu. Aos 39 minutos, Roberson, após cobrança de escanteio, conseguiu fazer o gol gremista, deixando o clube na oitava posição, enquanto os cariocas são os sexto colocados.
A próxima rodada marca o confronto do Grêmio contra o Botafogo, no Engenhão. Enquanto o Vasco enfrentará o Atlético-GO, novamente fora de casa.
O jogo - Dos 9 aos 15 minutos, Fernando Prass garantiu a vida do Vasco no primeiro tempo. Foram três defesas, aliando posicionamento, arrojo, velocidade e intuição. Primeiro o goleiro precisou consertar o erro da sua defesa. Após furada, Junior Viçosa tocou de bico na risca da pequena área, parando na mão de Prass.
Em seguida, Gabriel acertou o ângulo, sem precisar ser espalhafatoso, o camisa 1 tocou para escanteio. Na cobrança, a arbitragem assinalou pênalti com Fágner colocado a mão na bola. Gabriel chutou. Fernando Prass buscou. O lance mudou o ânimo do time do Grêmio, diminuindo a força ofensiva.
Estreando um uniforme retro, comemorativo aos 30 anos do título brasileiro de 1981, a saudade de um ataque com nomes como Baltazar e Tarciso era evidante. Lins, pouco apareceu, sem conseguir vitória pessoal em nenhuma jogada. Já Junior Viçosa falhou quando teve a chance.
Mesmo que seguisse tendo o domínio do jogo, pouco o Tricolor acertou após o lance desperdiçado. O controle vascaíno apoiava-se em lances de bola longa e contra-ataques. Alecsandro, cobrando falta, acertou o travessão de Victor. Os donos da casa chegaram ar ir às redes com Willian Magrão, anulado por impedimento.
A torcida escolheu seus culpados para o empate perpetuar. Gabriel, Douglas e Lins ouviam vaias a cada erro que cometiam. Antes do intervalo, o Vasco quase marcou com Éder Luis, em contra-ataque, ele driblou o arqueiro gremista, mas deixou a bola escorrer pela linha de fundo antes que arrematasse.
Com Escudero no lugar de Lúcio, o Grêmio fez Douglas aparecer mais. Os avanços gremistas fluíam até a frente da área. Dali em diante, pouco acontecia. Lins e Viçosa não finalizavam a gol. De herói na etapa inicial Prass virou um espectador dentro de campo.
O primeiro lance de perigo saiu com os cariocas, aos 15 minutos. Após escanteio, Dedé, de maneira estranha, desviou e Victor salvou. A jogada foi um marco. O Vasco cresceu, passou a jogar no campo do adversário e ficar mais próximo de marcar.
A solução saiu do banco de reservas. Bernando, com somente 60 segundos em campo, aos 31 minutos, chutou ao lado da área, encobriu Victor e deu a vitória ao Vasco.
Mas o Grêmio mostrou força. Após cobrança de escanteio, Roberson tocou para o gol, marcando o seu primeiro com a camisa gremista no ano, transformando em um ponto uma derrota que parecia certa.

Flamengo joga com um a menos e segura empate no Clássico

Mesmo atuando com um a mais desde metade do primeiro tempo, o Botafogo não aproveitou a vantagem e ficou no empate sem gols com o Flamengo, neste domingo, no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro. O resultado foi ruim para as duas equipes, que desperdiçaram a chance de encostar nos líderes da competição. Com isso, o alvinegro chegou a oito pontos, enquanto que o rubro-negro está com um a menos.
O Botafogo jogou melhor durante praticamente todo os 90 minutos, mas sofreu com a falta de finalizações. Já o Flamengo mais uma vez não teve boa atuação e após a expulsão do argentino Bottinelli, na etapa incial, somente buscou os contra-ataques.
Na próxima rodada, o Flamengo vai receber o Atlético-MG, no Engenhão, no sábado. O Botafogo também vai atuar em casa, no domingo, contra o Grêmio.
O jogo - A partida começou agitada, com o Botafogo melhor em campo. Os alvinegros tiveram a primeira chance logo com três minutos, quando Everton fez boa jogada pela esquerda e na hora de cruzar para Herrera foi impedido pela zaga rubro-negra. Sem conseguir ter o domínio do meio-campo, o Flamengo não incomodava o goleiro Jefferson.
Após o lance de perigo inicial, o Botafogo permaneceu tendo o controle do jogo. No entanto, os alvinegros não conseguiam penetrar na defesa rubro-negra. O Flamengo abusava das faltas e seguia sem poder ofensivo. Quando chegava ao ataque, era facilmente desarmada pelos defensores adversários.
Somente aos 19 minutos que o Botafogo voltou a finalizar. Depois de ataque rápido, Herrera entrou na área pela direita e chutou cruzado, mas para fora. A resposta do Flamengo veio no minuto seguinte. Léo Moura cruzou e o goleiro Jefferon se chocou com o zagueiro Antonio Carlos. A bola sobrou para Diego Maurício, que chutou, mas fraco. O lateral-direito Alessandro estava bem posicionado e impediu a abertura do placar no Engenhão.
Com 23 minutos, o Botafogo teve sua melhor chance. Herrera foi lançado e iria ficar de frente para Felipe, mas o atacante esqueceu a bola e facilitou o trabalho do goleiro. No entanto, no lance seguinte, Bottinelli, que já tinha cartão amarelo, se jogou na área e acabou recebendo o vermelho pelo árbitro, deixando o Flamengo com um a menos em campo.
Quando parecia que o Botafogo iria dominar, o Flamengo passou a equilibrar a partida e chegar com mais facilidade ao ataque. Aos 30 minutos, o meia Thiago Neves cobrou falta e obrigou Jefferson a fazer boa defesa no canto.
O jogo permaneceu igual, mas com o Flamengo tendo mais a posse de bola. Aos poucos, o Botafogo melhorou e voltou a dominar e nos minutos finaism buscou o gol. No entanto, os alvinegros seguiram tendo dificuldade para finalizar e foram para o intervalo com o empate no marcador.
O segundo tempo começou como o primeiro, com o Botafogo com o domínio do jogo. Os alvinegros quase abriram o placar aos oito minutos, quando Everton cruzou pela esquerda e Alex, que havia entrado no intervalo, finalizou a esquerda do gol de Felipe. Os rubro-negros, que voltaram do intervalo com o volante Luiz Antônio no lugar do atacante Diego Maurício, tinham muita dificuldade em chegar ao ataque.
Os alvinegros seguiam melhores em campo e tiveram nova chance aos 15 minutos. Após boa jogadas de Herrera, o argentino cruzou para Alex. o atacante levou a melhor sobrea zaga e chutou, mas fraco. Felipe não teve problema para fazer a defesa. O Flamengo só chegou pela primeira vez aos 23, com Luiz Antônio. No entanto, o volante cabeceou após passe de Ronaldinho Gaúcho na mão de Jefferson. O lance acordou o Botafogo, que respondeu dois minutos depois. Alex recebeu a bola dentro da área, mas foi bloqueado pela zaga quando tentou finalizar.
A medida que o tempo passava, o Botafogo se lançava mais ao ataque, mas foi o flamengo que assutou, aos 36 minutos. Thiago Neves lançou Willians, que penetrou na área, mas perdeu a passada. O rubro-negro viu a saída de Jefferson e tentou de letra para o gol, mas a bola foi para fora. Nos minutos finais, a partida permaneceu com o mesmo panorama e, sob vaias das duas torcidas, os times protagonizaram o primeiro empate sem gols do Campeonato Brasileiro.

Palmeiras atropela o lanterna do campeonato por 5 a 0


Se o torcedor do Palmeiras reclamava da falta de gols na temporada, a recompensa veio neste domingo. Diante do lanterna Avaí, a equipe do técnico Luiz Felipe Scolari foi envolvente e marcou com naturalidade o placar de 5 a 0 no estádio do Canindé, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.
O domingo proporcionou mais uma boa atuação de Luan, um constante alvo de críticas dos torcedores do Palmeiras desde o ano passado. No ataque, ele marcou duas vezes. Na defesa, ajudou como sempre o lateral esquerdo. Assim, ouviu o seu nome cantado em coro. Lincoln e Kleber (2) completaram a goleada.
Para a torcida, a festa seria ainda mais gostosa caso o goleiro Marcos aceitasse o pedido vindo das arquibancadas para cobrar o pênalti que gerou o quinto gol no segundo tempo. Contudo, o arqueiro sinalizou que continuaria em sua área.
O resultado leva o Palmeiras a 11 pontos e mantém o planejamento da comissão técnica na briga pelas principais colocações do Campeonato Brasileiro. O Avaí, em contrapartida, segue com somente um ponto e em crise.
Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, as duas agremiações atuam no domingo da semana que vem, às 16 horas. O Palmeiras visita o Ceará, enquanto o Avaí recebe o instável Fluminense.
O Jogo - O Palmeiras entrou em campo disposto a ter paciência para tocar a bola e buscar brechas na zaga adversária. O time sofria com a falta de velocidade, porém o início não refletiu o que ocorreria em campo.
A primeira chance concreta palmeirense demorou a ser registrada, mas foi decisiva. Aos 18 minutos, Marcos Assunção cobrou escanteio da direita, a bola passou pelo meio da área e, após disputa entre Lincoln e George Lucas, caiu nas redes. A partir daí, houve uma avalanche alviverde.
O Avaí sentiu o gol. Quatro minutos depois, o Palmeiras ampliou através de uma jogada de velocidade. Após cruzamento de Cicinho na direita, a bola passou por Lincoln e Kleber, mas sobrou para Luan completar de perna esquerda: 2 a 0.
Sem alternativas, o Avaí se lançou ao ataque em busca de uma reação. Em duas ocasiões, criadas por Pedro Ken e Robinho, os catarinenses assustaram. Só que o Palmeiras era mais perigoso no contra-ataque. Aos 33, Lincoln, na cara do gol, chutou por cima.
Extremamente superior, o Palmeiras construiu uma goleada ainda no primeiro tempo. Aos 41 minutos, Luan driblou George Lucas com facilidade e fez o terceiro com um chute cruzado. Dois minutos depois, Kleber foi autor de uma pintura, com um chute que encobriu Aleks e deu fim ao melhor primeiro tempo alviverde na temporada.
Para a etapa final, o Avaí retornou com duas alterações. Estrada e Fábio Santos substituíram George Lucas e Robinho. No esquema com três zagueiros, os catarinenses acertaram o poste esquerdo de Marcos no chute de Estrada.
Preocupado com o crescimento do Avaí, Felipão reforçou a marcação com a entrada de Chico na vaga de Wellington Paulista. A alteração acabou com qualquer perigo de reação por parte dos catarinenses.
Naturalmente, o Palmeiras ainda conseguiu o quinto. Aos 25 minutos, Acleisson cometeu pênalti em Lincoln. Imediatamente, começou o coro em todo o estádio para Marcos realizar a cobrança. O arqueiro chegou a ser encorajado por alguns companheiros, mas não quis efetuar o chute. No fim das contas, Kleber converteu e deu números finais: 5 a 0.

Rogério pega pênalti e salva tarde do São Paulo com belas defesas

O São Paulo entrou em campo na tarde deste domingo com oito jogadores formados na sua base, e foi o mais antigo deles que liderou a equipe para a quinta vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro. Com direito a defesa de pênalti, Rogério Ceni fechou o gol e deixou os atletas de linha tranquilos para marcarem os dois da vitória tricolor por 2 a 0. Os artilheiros foram Marlos e Lucas.
Com o resultado, o Tricolor concretiza o melhor início de um clube na história do torneio, adquirindo cinco vitórias em cinco jogos. O time ainda abriu quatro pontos para o vice-líder, posto agora ocupado pelo Palmeiras. Já o Ceará fica em má situação, somando apenas quatro pontos, e pode entrar na zona de rebaixamento em caso de vitória do Coritiba.
Na próxima rodada, o Vozão encara o Palmeiras, novamente em casa, enquanto os são-paulinos tem um teste de fogo contra o Corinthians, no Pacaembu.
O Jogo - O Ceará iniciou a partida com tudo, não deixando o São Paulo respirar. Os lances, porém, não chegaram a dar muito trabalho para Rogério Ceni. A primeira chegada com real perigo para o goleiro tricolor foi com Osvaldo, aos 13 minutos. Ele recebeu de Thiago Humberto e bateu cruzado para boa defesa do arqueiro.
Aos 19, os visitantes quase surpreenderam. Sem aparecer muito, Lucas cruzou para cabeçada de Casemiro, que parou em bela defesa de Fernando Henrique. Na sequência, Osvaldo puxou contra-ataque e foi derrubado por Xandão dentro da área. Pênalti, que o próprio atacante bateu e, mais uma vez, parou em bela defesa de Rogério.
Depois do lance, o ritmo da partida diminuiu. O Vozão passou a arriscar da entrada área e não manteve a mesma pegada na marcação. Assim, inflamados pela boa partida de Rogério, os garotos são-paulinos começaram a mostrar futebol. E não precisaram de muito para abrir o placar.
Em jogada trabalhada desde o meio-campo, Wellington achou Marlos na esquerda. O atacante ganhou no corpo do zagueiro, girou, limpou para o pé esquerdo e bateu rasteiro, sem chances para Fernando Henrique, fazendo 1 a 0, aos 34 do primeiro tempo. Com a vantagem, os visitantes seguiram no mesmo ritmo, cozinhando o duelo até o intervalo.
Já no segundo tempo, um Ceará ligado veio pra cima do São Paulo. Com três minutos, Diego Macedo desceu livre pela direita e tocou para o meio. Iarley desviou fraco, Xandão afastou e o próprio Iarley brigou pela bola com Rogério. Ela sobrou para Thiago Humberto, que, sem goleiro, chutou e foi travado por Jean.
Após o lance, Paulo César Carpegiani tirou Marlos e colocou Bruno Uvini, para acertar a defesa. Mesmo assim, o Vozão seguiu em cima, e Osvaldo perdeu mais dois gols, em outras boas defesas de Rogério. Enquanto isso, Henrique, isolado na frente, tentava as jogadas e dava certo trabalho para Fernando Henrique.
O golpe fatal tricolor veio, então, após o atacante brigar com o zagueiro e ela ficar com Lucas, sumido até então. O garoto limpou o zagueiro, driblou o goleiro e tocou para o fundo das redes, marcando o segundo.
Mesmo com o 2 a 0, Rogério seguiu fazendo belas defesa. Aos 28, ele foi buscar no ângulo grande chute de Diguinho. O ímpeto, porém, não era mais o mesmo. Assim, o time tricolor apenas administrou a vantagem, e segurou a campanha 100% no Brasileiro.

Santa volta aos gramados após o título estadual


O Santa Cruz teve um bom desempenho no primeiro de uma série de amistosos na preparação para a Série D. Diante do América, nesta tarde no Arruda Sem jogar há mais de um mês, o grupo voltou mostrando a mesma sintonia vista na campanha do título pernambucano, justificando a faixa de campeão que cada atleta recebeu antes dessa partida. Em 45 minutos, os corais fizeram 2 a 0 nos potiguares. E podia ter sido mais.

Com a espinha dorsal mantida, as peças novas - o lateral-esquerdo Dutra e o atacante Kiros - estão tendo mais facilidade para se encaixar. Veio de Dutra o primeiro gol. Ele sofreu pênalti ao correr para a bola após lançamento de Thiago Matias, que cobrou e abriu o placar aos 21 minutos.

Renatinho, que jogava na lateral e passa a ser meia com a presença de Dutra, faz boa partida nessa função direfente, com habilidade, visão de jogo e muita movimentação. O xodó tricolor soltou uma bomba que fez Sílvio se esticar todo para não tomar o gol, e fez a torcida vibrar.

O atacante Thiago Cunha, que esteve fora da equipe na maioria do Pernambucano por lesão, mostrou que está bem e levou muito perigo ao adversário com a jogada e o passe para o gol de Kiros, aos 32 minutos. Cunha ganhou na força e na velocidade a disputa com um zagueiro e centrou para a chegada do grandalhão, que se esticou para dominar e soltou uma bomba no ângulo. 

Thiago Cunha quase ampliou com uma bomba, defendida por Sílvio. Memo e Weslley também tiveram chances de marcar. O América-RN, por sua vez, pouco produziu e não teve nenhum lance de muito perigo.
Mesmo sendo um jogo amistoso, é sempre importante ver que o time mantém uma boa estrutura e teve alguns destaques individuais.
A escalação do primeiro tempo foi: Tiago Cardoso; Cleber Goiano, Thiago Matias, Leandro Souza e Dutra; Jeovânio, Memo, Weslley e Renatinho; Kiros e Thiago Cunha.
SEGUNDO TEMPO
Na volta para o segundo tempo, o Santa Cruz mudou os dez jogadores de linha, a fim de dar ritmo de jogo a todos -- o que é o mais importante neste momento de preparação para o grande torneio do ano: a Série D. O América também fez muitas mudanças, mas não de uma só vez.
A escalação ficou: Tiago Cardoso, Johnatan, Everton Sena, André Oliveira e Alexandre Silva; Chicão, Léo, Camilo, Maranhão; Flávio Caça-Rato e Thomas Anderson. Perto do fim, o goleiro reserva, Marlon, entrou no time.
Com tantas mudanças, o rendimento do Santa Cruz caiu, e o América-RN equilibrou a partida. Sem grandes lances de perigo construídos, o atacante Flávio Caça-Rato aproveitou um passe errado da defesa adversária e, no mano a mano com um zagueiro, driblou em velocidade e chutou forte, rasteiro, no cantinho direito, dando números finais ao jogo, aos 12 minutos.
FICHA DO JOGO
Santa Cruz 3 x 0 América-RN
Santa Cruz: 1º tempo: Tiago Cardoso; Cleber Goiano, Thiago Matias, Leandro Souza e Dutra; Jeovânio, Memo, Weslley e Renatinho; Kiros e Thiago Cunha. 2º tempo: Tiago Cardoso (Marlon), Johnatan, Everton Sena, André Oliveira e Alexandre Silva; Chicão, Léo, Camilo, Maranhão; Flávio Caça-Rato e Thomas Anderson.
América-RN: Publicaremos em breve.
Amistoso. Local: Arruda, no Recife. Público: 6.874 pessoas. Renda: R$ 68.530,00. Árbitro: Sebastião Rufino Filho.