Foi no sufoco, mas a Espanha finalmente conquistou a sua primeira Copa do Mundo. Neste domingo, jogando no Estádio Soccer City, em Joanesburgo, a seleção espanhola bateu a Holanda, por 1 a 0, com um gol marcado por Iniesta aos 11 minutos do segundo tempo da prorrogação. Cerca de 84.490 pessoas compareceram ao local e prestigiaram um jogo bastante equilibrado.
Esse foi o primeiro título da história da Fúria, que foi superior durante todo o confronto. Já a Laranja Mecânica não conseguiu mostrar o mesmo futebol dos últimos jogos e acabou ficando com o vice-campeonato – o terceiro da sua história - e aumentando ainda mais o título de seleção amarelona.
Além disso, o título coroou a participação do Polvo Paul nesta Copa do Mundo na África do Sul. O animal manteve com 100% de aproveitamento em seus palpites. Na última sexta-feira, ele havia apostado que a Espanha iria conquistar o Mundial, assim como a Alemanha iria ficar na terceira colocação, coisas que acabaram se concretizando neste final de semana.
Marcas históricas!
Com a conquista da Espanha, o continente europeu passou na frente da América do Sul em número de títulos conquistados. São 11 taças (Itália - quatro vezes; Alemanha três; Inglaterra, França e Espanha um cada) contra nove (Brasil cinco vezes; Argentina e Uruguai duas).
Com a conquista da Espanha, o continente europeu passou na frente da América do Sul em número de títulos conquistados. São 11 taças (Itália - quatro vezes; Alemanha três; Inglaterra, França e Espanha um cada) contra nove (Brasil cinco vezes; Argentina e Uruguai duas).
Além disso, a Fúria conseguiu um feito que somente o Brasil havia conquistado em 80 anos de Copa. Desde que o primeiro Mundial foi disputado, no Uruguai, somente a Canarinha levantou a taça em outro continente. A Seleção conquistou o título de 1958, na Suécia, e o de 2002, na Coréia do Sul/Japão.
Caminhos diferentes
As duas seleções encararam caminhos bem parecidos durante o Mundial. Contando com um pouquinho de sorte, ambas escaparam de uma maratona de confrontos contra seleções de tradição. A Holanda, por exemplo, teve pela frente Japão, Dinamarca e Camarões na primeira fase.
As duas seleções encararam caminhos bem parecidos durante o Mundial. Contando com um pouquinho de sorte, ambas escaparam de uma maratona de confrontos contra seleções de tradição. A Holanda, por exemplo, teve pela frente Japão, Dinamarca e Camarões na primeira fase.
A única pedreira foi o Brasil, já que passou pela Eslováquia nas oitavas e o valente, porém limitado, Uruguai nas semifinais. Até por isso, os holandeses conseguiram acumular seis vitórias em seis jogos, perdendo justamente no momento em que mais precisa do resultado positivo.
A Espanha também teve um grupo relativamente fraco, na primeira fase. Mesmo assim, perdeu a estreia para a Suíça, e depois recuperou-se contra Chile e Honduras. Nas oitavas, passou por uma seleção portuguesa esfacelada e nas quartas superou o Paraguai. Somente na semi pegou a Alemanha e, aí sim, confirmou sua força.
Equilíbrio e muitos cartões
Com duas seleções que saem em busca do gol, o começo do jogo teve três bons lances de perigo. Logo aos cinco minutos, Xavi cruzou para a área e Sérgio Ramos cabeceou firme, mas Stekelenburg fez grande defesa. No rebote, Piqué bateu e parou novamente no camisa 1 holandês.
Com duas seleções que saem em busca do gol, o começo do jogo teve três bons lances de perigo. Logo aos cinco minutos, Xavi cruzou para a área e Sérgio Ramos cabeceou firme, mas Stekelenburg fez grande defesa. No rebote, Piqué bateu e parou novamente no camisa 1 holandês.
Na sequência, Kuyt aproveita falha de Xabi Alonso e bate de longa distância, mas para na defesa tranquila de Casillas. A resposta espanhola saiu aos 17 minutos, quando Villa pegou cruzamento de Xavi e bateu na rede pelo lado de fora.
Aos 17 minutos, Sneidjer cobrou falta direta nas mãos do goleiro adversário. O jogo ficou bastante equilibrado e somente uma bola despretensiosa levantou a torcida. Heitinga foi devolver para Casillas, mas pegou muito forte e quase encobriu o camisa 1 da Espanha, que de um tapinha e mandou para esncateio. Na cobrança, Sneidjer devolveu a bola para o adversário.
A seleção espanhola voltou a assustar aos 38 minutos. Pedro recebeu de fora da área e bateu forte, assustando o goleiro Stekelenburg. A última chance da Laranja Mecânica aconteceu aos 45, quando Robben chutou rasteiro e Casillas mandou para escanteio. Bastante disputado, o primeiro tempo ficou marcado pelo grande número de cartões amarelos: 3 para a Holanda e dois para a Espanha.
Nada de gols
Diferente do primeiro tempo, que começou bastante movimentado, as duas seleções voltaram mais cuidadosas do intervalo. Aos seis minutos, Robben arriscou de fora da área e Casillas fez tranqüila defesa. Na sequência, Xavi cobrou falta por cima da barreira e quase a acertou o ângulo de Stekelenburg, que apenas acompanhou.
Diferente do primeiro tempo, que começou bastante movimentado, as duas seleções voltaram mais cuidadosas do intervalo. Aos seis minutos, Robben arriscou de fora da área e Casillas fez tranqüila defesa. Na sequência, Xavi cobrou falta por cima da barreira e quase a acertou o ângulo de Stekelenburg, que apenas acompanhou.
A melhor chance do jogo aconteceu aos 16 minutos. Sneidjer deu um grande lançamento para Robben, que invadiu a área e tocou na saída de Casillas, que fechou muito bem o ângulo e fez uma linda defesa, salvando a Espanha. O confronto ficou novamente concentrado no meio-campo até os 24 minutos, quando a Espanha criou uma grande chance.
Navas fez uma boa jogada e cruzou rasteiro. Após atrapalhada de Heitinga, a bola sobrou para Villa, que bateu para o gol e o zagueiro holandês se redimiu, mantendo o placar em igualdade. O artilheiro da Copa voltou a assustar aos 31 minutos. Villa recebeu passe de Xavi e bateu, mas a bola foi desviada e saiu para escanteio. Na cobrança, Sérgio Ramos subiu livre e cabeceou por cima do gol, perdendo grande oportunidade.
Robben perdeu mais uma grande chance aos 38 minutos. O atacante arrancou em velocidade e saiu na cara de Casillas, mas tentou driblar o goleiro adversário, que mais uma vez saiu muito bem e ficou com a bola. Faltando pouco tempo para o término do jogo, as duas seleções pouco se arriscaram e esperaram o apito do árbitro, levando a decisão para a prorrogação.
Espanha perde muitos gols!
A primeira grande chance da prorrogação foi da Espanha. Após confusão dentro da área, a bola sobrou para Villa, que bateu forte em cima da zaga adversária, conquistando o escanteio. Os jogadores espanhóis ficaram pedindo pênalti em Iniesta no mesmo lance.
A primeira grande chance da prorrogação foi da Espanha. Após confusão dentro da área, a bola sobrou para Villa, que bateu forte em cima da zaga adversária, conquistando o escanteio. Os jogadores espanhóis ficaram pedindo pênalti em Iniesta no mesmo lance.
Na sequência, Iniesta deu grande passe para Fábregas, que invadiu a área e tocou na saída de Stekelenburg. Porém, o goleiro holandês salvou fechando bem o ângulo. Aos dez minutos, Navas recebeu e bateu forte, mas a bola tocou no zagueiro e acertou a rede do lado de fora.
Mostrando mais vigor físico, a Espanha era superior em campo e assustou mais uma vez. Fábregas fez grande jogada individual, deixou três marcadores para trás e bateu para fora no último lance de perigo do primeiro tempo.
Fúria conquista título inédito
A Espanha ficou em superioridade numérica aos quatro minutos do segundo tempo, quando Heitinga puxou Iniesta na entrada da área e recebeu o segundo cartão amarelo, deixando o gramado mais cedo.
Fúria conquista título inédito
A Espanha ficou em superioridade numérica aos quatro minutos do segundo tempo, quando Heitinga puxou Iniesta na entrada da área e recebeu o segundo cartão amarelo, deixando o gramado mais cedo.
Na cobrança de falta, Xavi pegou mal e mandou por cima do gol de Stekelenburg. Com um a menos, a Holanda assustava apenas em lance de bola parada. Aos nove minutos, Sneidjer cobrou falta de longa distância, mas a bola desviou na barreira e passou raspando a trave de Casillas.
O gol do título saiu aos 11 minutos do segundo tempo. Navas tocou para Iniesta, que dominou a bola na entrada da área e bateu na saída do goleiro adversário, praticamente liquidando o jogo. Os holandeses reclamaram bastante da arbitragem, mas não conseguiram mostrar forças para ir em busca do empate.
Ficha Técnica
Holanda 0 x 1 Espanha
Local: Soccer City, em Joanesburgo
Árbitro: Howard Webb (ING)
Cartões Amarelos: Van Persie, Van Bommel, Van Bronckhorst, Heitinga, Robben, Van der Wiel, Mathijsen e De Jong (Holanda); Puyol, Capdevila, Xavi, Iniesta e Sergio Ramos (Espanha)
Cartão Vermelho: Heitinga (Holanda)
Gol: Iniesta aos 11’/2T da prorrogação (Espanha)
Árbitro: Howard Webb (ING)
Cartões Amarelos: Van Persie, Van Bommel, Van Bronckhorst, Heitinga, Robben, Van der Wiel, Mathijsen e De Jong (Holanda); Puyol, Capdevila, Xavi, Iniesta e Sergio Ramos (Espanha)
Cartão Vermelho: Heitinga (Holanda)
Gol: Iniesta aos 11’/2T da prorrogação (Espanha)
Holanda
Stekelenburg; Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst (Braafheid); De Jong (Van der Vaart), Van Bommel e Sneijder; Robben, Van Persie e Kuyt (Elia).
Técnico: Bert van Marwijk
Stekelenburg; Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst (Braafheid); De Jong (Van der Vaart), Van Bommel e Sneijder; Robben, Van Persie e Kuyt (Elia).
Técnico: Bert van Marwijk
Espanha
Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso (Fábregas), Xavi e Iniesta; Pedro (Navas) e David Villa (Fernando Torres).
Técnico: Vicente del Bosque
Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso (Fábregas), Xavi e Iniesta; Pedro (Navas) e David Villa (Fernando Torres).
Técnico: Vicente del Bosque
Nenhum comentário:
Postar um comentário