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COPA DE 2014

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Com nova dupla de zaga, Náutico encontrou a consistência defensiva

Dezesseis gols marcados, treze sofridos é o retrospecto do Náutico no Campeonato Brasileiro da Série B. Há um claro desequilíbrio entre defesa e ataque. Um pouco menos da metade desses gols sofridos, no entanto, foram marcados em uma só partida: 5 x 0 para o São Caetano. Na ocasião, a zaga alvirrubra foi formada pelos garotos Saulo e Diego Bispo. Além disso, uma série de circunstâncias acabou levando o Timbu a sofrer tal goleada, com a expulsão do goleiro Rodrigo Carvalho.

Um dado curioso é que, fora essa partida com o São Caetano, nas demais partidas o máximo de gols que o Náutico sofreu foram dois. E isso só aconteceu uma vez, no empate em 2 x 2 com o América/RN. Em outros seis jogos, o Timbu levou apenas um tento. Em compensação, apenas em uma oportunidade a equipe alvirrubra não teve sua defesa vazada - contra o Ipatinga, quando venceu por 2 x 0. x

Nos últimos dois jogos, o Náutico parece ter encontrado a dupla de zaga ideal, formada por Wescley e Wálter. Entrosados, eles vêm dando uma consistência à defesa alvirrubra que ainda não havia sido vista nesta Série B. "O mais importante para não tomar gols é fazer um trabalho forte de marcação lá trás", revelou Wescley, explicando que ficar sem levar gols na Série B não é uma coisa fácil. "Em um campeonato com o nível da Série B, é difícil ficar sem levar gol. O que a gente tem feito é ter uma boa atitude na marcação, que é o que sempre fazemos", ressaltou.

Na partida desta sábada, contra o Bahia, o Timbu terá pela frente um atacante no melhor estilo matador. Rodrigo Gral, velho conhecido da torcida do Sport (foi artilheiro do Pernambucano de 2001, com 15 gols), é o homem perigoso do ataque baiano. Nesta Série B, ele já marcou cinco vezes. "Sei quem ele é. É um bom atacante, experiente. Mas futebol não se faz com apenas um jogador", lembrou Wescley.

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