A preparação do Náutico para as partidas, desde a chegada do técnico Alexandre Gallo, sempre foi marcada pelo mistério na escalação, às vezes inútil em virtude das peças disponíveis, em certas ocasiões eficiente e em outros momentos revelado por atletas descuidados nas entrevistas. O mistério, porém, não esconde o segredo que fez o Náutico alcançar a liderança da Série B e manter-se à frente de todos nas últimas três rodadas: a ofensividade. Independentemente do local do jogo, no estádio dos Aflitos ou fora dele, o Timbu sempre entra em campo atacando o adversário em busca da vitória. Não será diferente hoje à tarde contra o Paraná, no estádio Durival de Britto. O jogo começa às 16h10.
Antes mesmo da paralisação para a Copa do Mundo, o Náutico já era uma equipe ofensiva. Ainda patinava na competição por causa do desequilíbrio. A força ofensiva do esquema com três atacantes era inversamente proporcional à fragilidade da defesa. Na intertemporada, Gallo conseguiu equalizar. Precisou abrir mão dos três atacantes, é fato, mas não deixou de lado a forma de atuar voltada para o ataque. Ao contrário, ganhou mais consistência na marcação no meio-campo, o que repercutiu na defesa.
O resultado foi um aproveitamento de 100%. Desde o fim do Mundial da África do Sul, o time não deixou escapar um ponto sequer. Venceu os três jogos que disputou, contra adversários difíceis. O ASA/AL, em casa, o América/MG, em Minas Gerais, e o Bahia, rival regional, novamente nos Aflitos. Um detalhe demonstra o equilíbrio alvirrubro: os triunfos aconteceram pela vantagem mínima de um gol. Vitórias apertadas de um time que deixou de oscilar. Atua da mesma forma. E por enquanto está vencendo.
Contra o Paraná, o Náutico terá mais um grande desafio. A equipe tricolor não vive um bom momento na competição. Atravessa uma fase turbulenta marcada por atrasos salariais e pouca credibilidade junto à torcida. Mas está disposta a recuperar a imagem. Tanto que a mobilização nesta semana para "apagar incêndios" nos bastidores do clube foi intensa. Primeiro para não deixar o limite do G-4 ficar muito distante. Depois, por um objetivo secundário, que também possui o Náutico para o confronto de hoje: conseguir embalo para o clássico.
Assim como o Paraná vai enfrentar o Coritiba na próxima rodada, o Náutico terá pela frente o Sport, nos Aflitos. Um clássico que costuma ser um divisor de águas para as equipes. Quem vence ganha moral e costuma emendar bons resultados. A derrota é um golpe duro, difícil de assimilar. O Náutico nem pensa nisso. Quer continuar vencendo. Quer seguir líder. Nesta e em todas as outras rodadas. Por enquanto, está fazendo por merecer.
Antes mesmo da paralisação para a Copa do Mundo, o Náutico já era uma equipe ofensiva. Ainda patinava na competição por causa do desequilíbrio. A força ofensiva do esquema com três atacantes era inversamente proporcional à fragilidade da defesa. Na intertemporada, Gallo conseguiu equalizar. Precisou abrir mão dos três atacantes, é fato, mas não deixou de lado a forma de atuar voltada para o ataque. Ao contrário, ganhou mais consistência na marcação no meio-campo, o que repercutiu na defesa.
O resultado foi um aproveitamento de 100%. Desde o fim do Mundial da África do Sul, o time não deixou escapar um ponto sequer. Venceu os três jogos que disputou, contra adversários difíceis. O ASA/AL, em casa, o América/MG, em Minas Gerais, e o Bahia, rival regional, novamente nos Aflitos. Um detalhe demonstra o equilíbrio alvirrubro: os triunfos aconteceram pela vantagem mínima de um gol. Vitórias apertadas de um time que deixou de oscilar. Atua da mesma forma. E por enquanto está vencendo.
Contra o Paraná, o Náutico terá mais um grande desafio. A equipe tricolor não vive um bom momento na competição. Atravessa uma fase turbulenta marcada por atrasos salariais e pouca credibilidade junto à torcida. Mas está disposta a recuperar a imagem. Tanto que a mobilização nesta semana para "apagar incêndios" nos bastidores do clube foi intensa. Primeiro para não deixar o limite do G-4 ficar muito distante. Depois, por um objetivo secundário, que também possui o Náutico para o confronto de hoje: conseguir embalo para o clássico.
Assim como o Paraná vai enfrentar o Coritiba na próxima rodada, o Náutico terá pela frente o Sport, nos Aflitos. Um clássico que costuma ser um divisor de águas para as equipes. Quem vence ganha moral e costuma emendar bons resultados. A derrota é um golpe duro, difícil de assimilar. O Náutico nem pensa nisso. Quer continuar vencendo. Quer seguir líder. Nesta e em todas as outras rodadas. Por enquanto, está fazendo por merecer.
Ficha do Jogo
Paraná
Juninho; Irineu, Diogo e Luiz Henrique; Murilo, Chicão, Luiz Camargo, William e Gilson; Marcelo Toscano e Leandro Bocão. Técnico: Marcelo Oliveira.Náutico
Glédson; Márcio Tinga, Wescley, Vinícius e Zé Carlos; Rodrigo Pontes, Ramirez, Francismar e Geovanni; Cristiano e Geílson. Técnico: Alexandre Gallo.Local: Estádio Durival de Britto (Curitiba). Horário: 16h10. Árbitro: Wallace Nascimento Valente (ES). Assistentes: Katiúscia Mayer Berger (Fifa/ES) e Adaílson Alves Pereira (ES).
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