A presença de público nos Aflitos divide opiniões. O elenco cobra: "O grupo inteiro está de parabéns. Agora, precisamos muito do apoio para subirmos à Série A", admitiu o goleiro Glédson. O treinador cobra: "Convocamos a torcida para o jogo de sábado. O time precisa muito da parceria do torcedor. Quero ver o estádio lotado contra o Bahia", convocou Alexandre Gallo.
A diretoria cobra: "Não dá para fazer futebol com uma torcida com pouco mais de três mil pessoas (contra o ASA, último duelo em casa, houve registro de 3.857 pagantes). Sem a ajuda, fica difícil cumprir os compromissos. Só vamos chegar longe se o caldeirão ferver", avaliou o presidente Berillo Júnior.
Apesar das cobranças, o Náutico detém a segunda melhor média de público e arrecadação entre os 20 clubes da Série B. Registrou presença de 41.584 torcedores durante os cinco jogos disputados nos Aflitos - média de 8.317 por partida. Arrecadou R$ 404.933,00 - média de R$ 80.986,60. O clube possui quatro dos dez maiores públicos e três entre as dez maiores arrecadações da competição.
Os números, entretanto, só exprimem a - até então - baixa popularidade da Série B. O maior público do Timbu, por exemplo, foi de 10.773 torcedores, durante o confronto contra o América/RN. O Bahia lidera as estatísticas e é o único clube onde a torcida não parece estar em dívida. O público de Náutico x ASA, citado por Berillo, praticamente se igualou à média geral do campeonato: 3.855.
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