A poucas horas do fim do prazo dado pela Fifa ao governo da Nigéria para que volte atrás em sua decisão de suspender as atividades da seleção devido à má campanha na Copa do Mundo, a entidade anunciou que ainda não recebeu nenhuma proposta de conciliação a respeito do caso.
"Não recebemos nenhuma notícia da Nigéria. Teremos que esperar até as 18h (horário local, 13h de Brasília) para tomar uma decisão. A Fifa emitirá um comunicado sobre o caso, mas ainda não sabemos o que vai acontecer", declarou o porta-voz da Fifa, Nicolas Maingot.
Caso a entidade máxima do futebol mundial cumpra a ameaça de suspender a Nigéria como membro, Maingot disse que "normalmente isso é feito até segunda ordem, sem um período estabelecido".
O Comitê Executivo da Federação Nigeriana de Futebol (FNF) destituiu no domingo seu presidente, Sani Lulu, e o primeiro vice-presidente, Amanze Uchegbulam, assim como o chefe do Comitê Técnico, Taiwo Ogunjobi, em uma tentativa de chegar a um acordo com o governo federal para que este revogasse a suspensão e evitar, assim, a punição da Fifa.
A suspensão da FNF impediria todas as equipes nacionais, clubes e árbitros de participarem de competições internacionais. Além disso, a própria federação perderia, por prazo indeterminado, a ajuda financeira que recebe da Fifa.
Os estatutos da Fifa e da Confederação Africana de Futebol (CAF) proíbem a interferência de governos em assuntos ligados às suas afiliadas.
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