Bola na Trave Pernambuco

COPA DE 2014

domingo, 28 de agosto de 2011

Sentimentos divididos após empate com a Ponte

BLOG DO TORCEDOR


Aos 18 minutos do segundo tempo, Eduardo Ramos colocou, com um lindo chute, a bola no ângulo esquerdo do goleiro Júlio César, que ficou parado, olhando ela morrer nas redes. O placar deixou o Náutico com a vantagem de 3 a 1 sobre a Ponte Preta, após ter saído atrás no placar. A vitória parecia encaminhada, mas veio por água abaixo após dois gols aos 26 e aos 33 minutos, e quase se transformou em derrota na pressão ponte-pretana no final. No fim, empate em 3 a 3, com o vice-líder, fora de casa. Como encarar esse resultado, num jogo de duas reviravoltas?

Os jogadores e o assistente-técnico do Náutico, Levi Gomes, que substituiu o técnico Waldemar Lemos no gramado devido à suspensão do titular, admitiram chateação por terem deixado escapar a vitória. Perguntados se o empate tinha um sabor de derrota, Derley e Eduardo Ramos responderam que sim, e Levi Gomes também reconheceu frustração; no entanto, procurou ver o lado positivo. 

"Podia ser muito mais. Mas eu acredito que o Náutico está de parabéns pela postura, pela pegada, por acreditar. Nosso time hoje está em terceiro, poderia estar em segundo, não por acaso. Nosso time está sempre crescendo e melhorando. Estamos chateados, poderíamos ter ganho e chegado à segunda posição. Mas estamos somando. É importante estar sempre marcando pontos", disse Levi.
Ouça a entrevista na íntegra:



Na análise do jogo feita por Levi, o ponto crítico foi uma caída após marcar o terceiro gol. Ele também deu méritos ao técnico adversário, que mudou o jeito da equipe jogar.

"As equipes jogaram para cima. Tomamos um gol num momento em que estávamos bem no jogo. E no momento em que tomamos o gol, nos soltamos mais, crescemos, conseguimos virar. No momento em que fizemos o terceiro gol, o time da gente tomou uma caída. Não é fácil o time jogar aqui. O time deles mexeu, tirou volante e pôs atacante, e o nosso time teve que ir um pouco para trás. Kieza e Rogério sentiram, e nós os tiramos. A gente não encaixou mais", observou Levi.

Como principal ponto positivo, ele observou o crescimento de produção no ataque, que por um tempo esteve pouco eficiente. "O time a cada jogo vem melhorando. (Primeiro) Melhoramos a defesa. (Agora) Melhoramos o ataque, que marcou três gols hoje e no último jogo. O time está mais solto, está jogando mais para frente, o Eduardo voltou a jogar bem, o Kieza e o Rogerinho estão jogando muito bem, pelos lados, e com velocidade", disse o assistente-técnico.
DEFESA JÁ NÃO É A MENOS VAZADA

Se o ataque melhorou, a defesa caiu de rendimento. Pela primeira vez desde a segunda rodada da competição o time tomou três gols, e já tinha tomado um na partida passada, contra o Boa Esporte. Em consequência disso, o Náutico chegou aos 18 gols sofridos e deixa de ter a melhor defesa da competição, que agora pertence ao Criciúma e ao Boa Esporte, com 17 gols.

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