Alegando uma má leitura de seu estatuto, a Federação Pernambucana de Futebol não irá mais realizar a eleição que definiria seu novo vice-presidente, em assembleia geral de clubes e ligas desportivas do Estado, marcada para o próximo dia 12.
Em vez disso, promoverá automaticamente os antigos segundo e terceiro vice-presidentes, Pedro Paula Barreto e Pedro Pessoa de Lacerda, respectivamente, para a condição de primeiro e segundo vice-presidentes. O cargo de terceiro vice-presidente não será preenchido.
Para explicar a mudança de plano da FPF, o presidente Evandro Carvalho disse que houve uma leitura equivocada do estatuto da Federação Pernambucana.
"O presidente errou, deveria ter tido uma cautela maior e examinado o estatuto. Mas teve a coragem e necessidade de corrigir. E ao longo de ontem eu analisei o estatuto e concluí que, se o sistema é presidencialista e determina a ascenção inclusive para o cargo maior, que é o de presidente, evidentemente que os outros, até por princípio de justeza e lealdade para com eles, tem que assumir", esclareceu Evandro Carvalho.
"O presidente errou, deveria ter tido uma cautela maior e examinado o estatuto. Mas teve a coragem e necessidade de corrigir. E ao longo de ontem eu analisei o estatuto e concluí que, se o sistema é presidencialista e determina a ascenção inclusive para o cargo maior, que é o de presidente, evidentemente que os outros, até por princípio de justeza e lealdade para com eles, tem que assumir", esclareceu Evandro Carvalho.
Ouça entrevista com Evandro na Rádio JC/CBN nesta manhã:
A definição encerra a possibilidade de o sobrinho de Carlos Alberto Oliveira, Davi Oliveira, assumir a vice-presidência da FPF. Pela primeira vez em 26 anos, um mebro da família Oliveira fica fora do quadro executivo da entidade. Ainda não sabe qual cargo Davi passará a ocupar. Até o falecimento do tio, ele vinha sendo o ouvidor das competições e vice-presidente das ligas amadoras.
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