A Série A2 do PE continua gerando polêmica

BLOG DO TORCEDOR

A Série A2 do Campeonato Pernambucano começou complicada, terminou complicada e continua complicando os bastidores do futebol do Estado.

A dor de cabeça dos dirigentes continua por causa do Belo Jardim. Depois de ser punido com a perda de 15 pontos por ter atuado com o atleta Romero de forma irregular, na primeira fase,.

A punição só aconteceu na teoria, pois como clube só tinha 13 pontos naquele momento, o Tribunal deveria estudar uma forma de aplicar a punição de outra forma. Mas nada aconteceu.

Na segunda fase, o Belo Jardim atuou com dois jogadores de forma irregular: Nêgo Pai e Laércio. E, como se não bastasse, ganhou uma das vagas na elite do futebol pernambucano.

Se sentindo prejudicado com a situação, o Chã Grande continua brigando judicalmente para que o Belo Jardim seja punido. Até porque, ao que tudo indica, o procurador do Tribunal de Justiça Desportiva, Roberto Ivo, requereu o arquivamento das representações da FPF, alegando que a entidade não tem legitimidade para denunciar à procuradoria as irregularidades.

"O Belo Jardim teve benefício por ter terminado em quinto na primeira fase. Se houvesse a punição, não teria isso. Agora, só restam duas situações: ou recomeça a segunda fase ou exclui o Belo Jardim. A segunda opção seria mais sensata", diz Horácio Neves Batista, advogado do Chã Grande.

Para Horácio, o argumento do procurador é o mesmo que rasgar o artigo 76 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva ("a entidade administração do desporto, quando verificar existência de qualquer irregularidade
anotada nos documentos mencionados no artigo 75 (súmulas e relatórios) o rementerá aos respectivos tribunais no prazo de três dias contados do recebimento). "A FPF está noticiando o fato e não representar. Ele está querendo desmoralizar a Federação", criticou.